Devido à popularidade que a mídia proporcionou para o kung fu muitas pessoas sentem-se impulsionados em praticar essa arte marcial. Os movimentos ensaiados para apresentações cinematográficas encantam os olhos dos espectadores. Infelizmente muito dos praticantes ficam desapontados ao perceber que a realidade é totalmente diferente da ficção.
O kung fu, em especial o Hung Fa Yi Wing Chun Kuen, é uma arte marcial baseados nos preceitos tradicionais, morais, e filosóficos da cultura chinesa (Taoismo, Confucionismo, e Budismo). O indivíduo que se propõe em praticar essa arte marcial, em geral, não vai à academia em busca de novos conhecimentos, mas com a intenção de elevar o próprio ego. Seguir as doutrinas que fora implantada no kung fu requer muita disciplina para atingir o ápice do desenvolvimento, físico, mental, e espiritual.
Infelizmente muitas pessoas acreditam que o treinamento se resume apenas em atividades físicas. O ato de respeitar o mestre, os companheiros de equipe, honrar a academia, e a linhagem também são atividades que estão intrinsecamente ligadas ao treinamento. Essa é a melhor forma de homenagear as pessoas que outrora contribuíram para que o Hung Fa Yi Wing Chun Kuen alcançasse o século XXI.
Esse choque de realidade que há entre as artes marciais praticadas nos cinemas e na academia é o que motiva, ou desanima, o indivíduo a praticar kung fu. Destruir ilusões é o um árduo trabalho que muitos mestres realizam em seus alunos. Abrir mão de hábitos equivocados para atingir um elevado grau de sabedoria é a real proposta que o kung fu apresenta aos seus seguidores.
Autor: Jonathan Rocha. Praticante de Wing Chun Kuen HFY da academia Oriente-se.
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